Saímos às 4h da madrugada de Novo Hamburgo, abarrotados de roupas e equipamentos em sete Vespas Piaggio PX 200, uma Crypton, uma CB 500 e uma Sahara. A subida a Caxias do Sul apresentou o frio da Serra Gaúcha. Na cidade, -2 ºC. A sensação na moto batia os -30 ºC. Ao parar em um posto para trocar o cabo do acelerador de uma das Vespas que travou, provavelmente por causa do frio que atingiu o lubrificante, vimos carros com coberturas de gelo, caminhões espalhando uma espécie de serragem no asfalto vinda de cima da carroceria e que, na verdade, era gelo em forma de pó. Em direção a Vacaria, encontramos paisagens cobertas do branco da geada, mas comum ao Rio Grande, e que deixa o cenário com aspecto lúgubre assim que o calor voltar.
-5 ºC em Vacaria. Nenhuma novidade. A cidade é uma das que mais apresenta baixas temperaturas. Na parada para abastecimento, o fogo de uma lata com álcool alenta. Seguimos a Lages. Na divisa, uma parada para fotos. No trecho, os primeiros sinais do sol. Parada na cidade para encher o tanque das Vespas e rumamos para nosso destino maior. Urubici.
33 km de chão batido não desanimaram a turma de vespistas. No entanto, no local descobrimos que alguns pontos turísticos estavam interditados, devido a desmoronamentos nas estradas de acesso. Descansamos e rumamos a Criciúma, onde pernoitamos no hotel Colle (recomendo). Perto desse, há um restaurante que serve massas e pizzas. Um deleite para o paladar. Nos fartamos.
