quarta-feira, 2 de julho de 2008

A teia do universo

A natureza humana é carente por respostas à condição de integrante de um universo que a cerca e está cheio de mistérios. O homem desenvolveu dois caminhos para compreender e dar sentido à sua existência: o espiritual e o científico. O primeiro se atém a acreditar, ter fé, e o segundo em compreender, provar. Tudo o que hoje sabemos está vinculado a esses dois pilares.

Nessa aventura que fazemos da vida, nos deparamos com perguntas sem resposta. Cada um tem as suas. Ou não!? Alguns se questionam qual é o significado da vida. Outros, por que estamos aqui. Quem somos. Pra que estamos aqui.

Quando somos adolescentes e ficamos com a mente menos tempo ocupada com afazeres, essas questões nos atormentam mais. É provável que isso seja o motivo que faça a adolescência ser tão interessante para cada um, tão lembrada depois. Podemos ter nossas dúvidas e não precisamos nos preocupar em ter uma opinião.

Bom, particularmente acredito num equilíbrio. A metáfora é complicada, mas é uma espécie de teia, uma rede, em suspensão, onde tudo é energia e todos os nós, os pontos onde os fios se conectam, são representados por entidades do universo. Dessa forma, quando um nó arrebenta ou oscila, toda a teia é afetada, gradativamente.

Essa minha compreensão tem base na Teoria de Gaia. Ela se restringe ao nosso planeta, analisando-o como um ser vivo, que reage à maneira como é habitado. A vida não somente se adapta ao meio físico, também adapta o meio à sua condição, às necessidades dessa.

Não chego a questionar a necessidade do criador, porque não vou me contentar com a resposta.